Clínica Dentária
São João da Talha

Os diabéticos podem colocar implantes?

Os implantes dentários podem ser colocados em pacientes com Diabetes desde que a doença esteja controlada.

Os diabéticos tipo I (insulino-dependentes) podem levar uma vida normal desde que sigam alguns cuidados, mas exigem mais disciplina e controle comparados àqueles tipo II (não insulino-dependentes).
Entre as principais características da Diabetes estão a baixa resposta reparadora e a pré-disposição a infecções. No entanto, não são fatores impeditivos para que o paciente faça um implante. O dentista deve submetê-lo a uma avaliação prévia e desenvolver uma boa técnica para obter os resultados desejados.
Para a realização de implantes dentários, podem precisar de uma preparação antes de se submeter ao procedimento, onde o médico ajustará a dieta e a medicação, além de orientar sobre o controle da taxa de glicose. O próprio médico dentista pode verificá-la através de um medidor de glicémia no intuito de também de evitar a hipoglicémia durante a intervenção. Se houver um controle dos níveis de glicémia, a cicatrização pode ocorrer normalmente, havendo a osteointegração, processo pelo qual o implante dentário se une de forma estável com o osso e ocorre da mesma forma como acontece com um paciente com saúde normal. Em diabéticos não controlados, a osteoinegração pode ser mais lenta e prejudicada, pois a condição hiperglicémica leva a dificuldades no processo de cicatrização e remodelação óssea. Além disso também estão sujeitos a infecções no pós-operatório se não forem adequadamente acompanhados com um tratamento com antibiótico de largo espectro, diminuindo a percentagem de insucesso. O prejuízo maior é a perda do implante, o que não impede que seja posteriormente realizado um novo procedimento para a instalação de um novo implante dentário.
Após colocação da coroa ou a prótese fixa, além da higiene realizada em casa, é necessário visitar o médico dentista a cada 6 meses para que ele faça higienização nos dentes e gengivas. Nessas consultas, o profissional também faz a proservação por meio de radiografias apicais, panorâmicas ou tomografias. Se a diabetes não está controlada, é recomendado que essas consultas aconteçam de 3 em 3 meses, para evitar problemas na manutenção e estabilidade do osso e gengivas desencadeados por essa condição.

Dr. Luís Soares

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